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sexta-feira, 8 de abril de 2011
Festival de 1967 III Festival de MPB
"O FESTIVAL DA VIRADA"
* Local: Teatro Paramount
* Data: Outubro 1967
* Prêmio Sabiá de Ouro
* Classificação:
1º Lugar: Ponteio (Edu Lobo e Capinam) - Intérpretes: Edu Lobo, Marília Medalha e Quarteto Novo
2º Lugar: Domingo no Parque (Gilberto Gil) - Intérpretes: Gilberto Gil e Os Mutantes
3º Lugar: Roda Viva (Chico Buarque) - Intérpretes: Chico Buarque e MPB-4
4º Lugar: Alegria, Alegria (Caetano Veloso) - Intérpretes: Caetano Veloso e Beat Boys
5° Lugar: Maria, Carnaval e Cinzas (Luiz Carlos Paraná) - Intérpretes: Roberto Carlos
6° Lugar: Gabriela (Francisco Maranhão) - Intérpretes: MPB-4
* Melhor Intérprete: Elis Regina - O Cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta)
* Momento Marcante do III Festival de MPB
* Beto Bom de Bola (Sérgio Ricardo) - Intérprete: Sérgio Ricardo
Festival de Música Popular Brasileira foi um gênero de programa, competitivo e musical, apresentado por várias emissoras de televisão brasileiras (TV Excelsior, TV Record, TV Rio, Rede Globo) a partir de 1965 até 1985.
Momentos marcantes como:
Ao mudar o arranjo da letra, Sérgio Ricardo é vaiado pelo público presente no Teatro Record Centro, quando num acesso de raiva, quebrou seu violão e o atirou a platéia, após essa atitude foi imediatamente desclassificado do III Festival.
Apresentado por Blota Júnior
Um momento crucial para a definição da Tropicália foi o Festival de Música Popular Brasileira, no qual Caetano Veloso interpretou "Alegria, Alegria" e Gilberto Gil, ao lado dos Mutantes, "Domingo no Parque". No ano seguinte, o festival foi integralmente considerado tropicalista.
Embora marcante, o Tropicalismo era visto por seus adversários como um movimento vago e sem comprometimento político, comum à época em que diversos artistas lançaram canções abertamente críticas à ditadura. De fato, os artistas tropicalistas fazem questão de ressaltar que não estavam interessados em promover através de suas músicas referências temáticas tradicionais à problemática político-ideológica, como feito até então pela canção de protesto: acreditavam que a experiência estética vale por si mesma e ela própria já é um instrumento social revolucionário.
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