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terça-feira, 15 de março de 2011

BEATIFICAÇÃO DO PAPA JOÃO PAULO II


O Venerável Papa João Paulo II (em latim: Ioannes Paulus PP. II, em italiano: Giovanni Paolo II, em polonês: Jan Paweł II), nascido Karol Józef Wojtyła (18 de maio de 1920 – 2 de abril de 2005), foi o Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana e Soberano da Cidade do Vaticano de 16 de outubro de 1978 até a sua morte. Teve o terceiro maior pontificado documentado da história; apenas os papas São Pedro reinou trinta e quatro anos, e Papa Pio IX reinou por trinta e um anos. Foi o único Papa eslavo e polonês até a sua morte, e o primeiro Papa não-italiano desde o holandês Papa Adriano VI em 1522.


João Paulo II foi aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX. É amplamente difundido que ele Sua Santidade fundamental para o fim do comunismo na Polônia e talvez em toda a Europa, bem como significante na melhora das relações da Igreja Católica com o Judaísmo, Islã, Igreja Ortodoxa, e a Comunhão Anglicana. Apesar de ter sido criticado por sua oposição à contracepção e a ordenação de mulheres, bem como o apoio ao Concílio Vaticano II e sua reforma das missas, também foi elogiado.


Foi um dos líderes que mais viajou na história, tendo visitado 129 países durante o seu pontificado. Sabia falar os segiuntes idiomas: italiano, francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego clássico e latim, além do polonês, sua língua nativa. Como parte de sua ênfase especial na vocação universal à santidade, beatificou 1 340 pessoas e canonizou 483 santos, quantidade maior que todos os seus predecessores juntos pelos cinco séculos passados. Em 2 de abril de 2005, faleceu devido a sua saúde débil e o agravamento da doença de Parkinson. Em 19 de dezembro de 2009, João Paulo II foi proclamado "Venerável" pelo seu sucessor papal, o Papa Bento XVI, tendo a beatificação prevista para 1º de maio de 2011.




Eleição
Aquando da morte do Papa Paulo VI, em 6 de Agosto de 1978, esteve presente no conclave de 26 de Agosto de 1978, que escolheria Albino Luciani para um dos pontificados mais curtos da História. Trinta e três dias depois de votar no conclave, no dia 28 de Setembro de 1978, o então cardeal de Cracóvia, Karol Wojtyła, ficou a saber da triste – e até hoje suspeita – morte de João Paulo I pelo seu motorista particular. De volta a Roma, ele foi escolhido Papa em 16 de Outubro de 1978.




O conclave que se sucedeu ao inesperado falecimento do Papa João Paulo I, foi dominado por duas correntes que tiveram como candidatos o conservador arcebispo de Génova Giuseppe Siri, e o mais liberal arcebispo de Florença Giovanni Benelli. Crê-se que a eleição de Karol Wojtyła tenha sido uma solução de compromisso e que constituiu uma surpresa.

Adoptou o nome de João Paulo II em homenagem ao seu antecessor e rapidamente colocou-se do lado da paz e da concórdia internacional, com intervenções frequentes em defesa dos direitos humanos e das nações.

Foi o Papa mais novo desde o Papa Pio IX porque foi eleito na época com 58 anos. No entanto, tornou-se o Papa cuja acção foi mais decisiva no século XX: as suas viagens ultrapassaram em número e extensão as de todos os antecessores juntos, reunindo sempre multidões; para muitos tinha o carisma do Papa João XXIII; participou em eventos ecuménicos (foi o primeiro a pregar numa igreja luterana e numa mesquita, o primeiro a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém); procedeu a numerosas beatificações e canonizações; escreveu 14 encíclicas.







Visitas ao Brasil

O Papa João Paulo II visitou o Brasil quatro vezes. A primeira vez foi em 1979, em que visitou a cidade do Rio de Janeiro. Na segunda vez chegou ao meio-dia de 30 de junho de 1980 e percorreu treze cidades em apenas doze dias. A maratona teve um total de 30.000 km. Entrou por Brasília e partiu por Manaus.

A terceira foi entre 12 e 21 de outubro de 1991. O Papa não costumava beijar o solo de um país que ele já tinha visitado, mas no Brasil ele quebrou a tradição. Visitou sete cidades e fez 31 discursos e homilias.

Esteve também no Brasil entre 2 e 6 de outubro de 1997. O Papa sempre demonstrou grande amor pelo Brasil, o país com mais católicos no Mundo. Inclusive, na sua primeira visita, chegou a demonstrar o seu apoio ao movimento sindical, então liderado por Lula, em aberto desafio ao governo militar brasileiro – uma situação parecida com a da sua Polónia natal.
João Paulo II com o cantor Roberto Carlos a 5 de outubro de 1997, na sua quarta visita ao Brasil.

Destacou-se, numa dessas visitas ao país, a música "A bênção, João de Deus", composta para a ocasião por Péricles de Barros.

Em visita à cidade do Rio de Janeiro declarou: "Se Deus é brasileiro, o Papa é carioca".









Os últimos dias de João Paulo II

Já com a doença de Parkinson muito avançada, no dia 30 de Março de 2005, surgiu à janela do seu escritório para tranquilizar os católicos, e já era muito evidente o seu estado extremamente debilitado. No último Domingo de Páscoa, o Papa ainda abençoou os fiéis, mas pela primeira vez no seu pontificado não conseguiu pronunciar a tradicional 'Urbi et Orbi'. Às 21h37, hora de Roma, do dia 2 de Abril de 2005, o Mundo parou perante a notícia da morte do Santo Padre mais viajado de sempre. As exéquias fúnebres decorreram na Praça de São Pedro, pela manhã do dia 7 de Abril de 2005. A cerimónia fúnebre durou três horas, sob alta segurança, presidida pelo então, decano dos cardeais, o Cardeal Joseph Ratzinger. Assistiram 2500 convidados, entre Chefes de Estado, primeiros-ministros, e outras personalidades. O corpo de João Paulo II está sepultado nas Catacumbas Vaticanas.











Beatificação

No dia 13 de Maio de 2005, o seu sucessor Bento XVI fez uma exceção à regra do Código de Direito Canônico em relação à beatificação de João Paulo II, tal como este havia feito em relação à Madre Teresa de Calcutá. Abrindo mão dos cinco anos que são dados para o início do processo (que se dá a partir da morte daquele que vem a falecer em fama de santidade).

O seu processo de beatificação foi aberto em 28 de Junho do mesmo ano. No dia 19 de dezembro de 2009, o Papa Bento XVI proclamou-o "Venerável", ao promulgar o decreto que reconhece as virtudes heróicas do Servo de Deus João Paulo II, um importante passo dentro do processo de beatificação que fica aguardando a existência de um milagre realizado pela intercessão do papa polonês .

No dia 14 de janeiro de 2011 o Papa Bento XVI aprovou o decreto sobre um milagre atribuido ao Papa Wojtyla, permitindo a sua beatificação que acontecerá em Roma no dia 1 de maio de 2011[49]. Desde de junho de 2005 até abril de 2007 foram realizados o inquérito diocesano principal romano e em diversas dioceses, sobre a vida, as virtudes e a fama de santidade e de milagres. Em vista da beatificação, a postulação da causa apresentou ao exame da Congregação para as Causas dos Santos a cura do mal de Parkinson da Irmã Marie Simon Pierre Normand, religiosa do Insitut des petites soers des maternités catholiques. Os peritos se manifestaram a favor da inexplicabilidade científica da cura e a Congregação para as Causas dos Santos emitiu uma sentença considerando milagrosa a cura da religiosa francesa, a seguir à intercessão de João Paulo II. A beatificação de João Paulo II, presidida pelo seu sucessor é fato sem precedentes: Nenhum papa elevou às honras dos altares o seu imediato predecessor.





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